A joalheira nasceu e cresceu em Belém, e é fortemente marcada pela identidade cultural da região. Sua formação é a joalheria clássica, mas se utiliza de materiais nada convencionais em sua expressão artística. Entende a joalheria contemporânea como a transgressão da tradição e assim comunica a sua visão da Amazônia Contemporânea, onde vive e (re)cria coleções permanentes e atemporais.
Comunica o imaginário e memória afetiva da região utilizando-se de elementos vítreos ora opacos ora translúcidos onde trabalha a pesquisa de cor, além de pérolas de rio disformes, pedras e gemas naturais fora de padrão comercial e da pesquisa constante com elementos líquidos como um paralelo da relação dos amazônidas com a água, fazendo infusão de ervas e reduções de elementos gastronômicos.
Acredita que o design modular (várias formas de uso) e os processos 100% manuais são um convite à interação do objeto com quem o veste, com joias que interagem com o corpo, com o vestuário e a decoração.